Os fones de ouvido viraram companheiros inseparáveis de milhares de pessoas de todas as tribos, idades e credos. Nos ônibus, nas ruas, nos supermercados, nos shoppings, por onde se olha, existe uma pessoa concentrada em seu mundo, curtindo a sua música e aproveitando seu passeio embalado por suas músicas favoritas.
Os estilos de música são os mais variados, mas o volume é quase sempre o mesmo. “Quanto mais alto, melhor”, essa frase é unanimidade entre os jovens, o que pode provocar danos alarmantes no futuro. Mas se for usado de maneira moderada pode ser considerado um ótimo exercício de reflexão.
Concentrado em seu mundo, seguindo seu caminho, tranquilo e anestesiado pelo embalo que nos livra dos estresses do dia a dia; a música é um ótimo estimulante para reflexões diárias. Para algumas pessoas ajuda muito na concentração. Para outras, transforma o caminho de volta para casa no momento mais almejado, relaxante e tranquilo do dia. Também ajuda a pensar, ou simplesmente enfrentar o cotidiano. Aah! Como um simples aparelhinho e sua música preferida podem deixar seu dia melhor.
É incrível a reação das pessoas com a música, o poder que ela possui sob o ser humano. Ritmos, sons e letras são uma força poderosa para evocar emoções e aproximar as pessoas. Ao se identificarem com as mesmas músicas, muitas pessoas se aproximam, e muitas também se afastam por discordarem de gostos.
As pessoas também se valem da música para traduzir ou extravasar sentimentos e, nesse caso, escolhem a dedo a trilha sonora de um momento. Atire o primeiro CD quem nunca ouviu repetidamente a mesma faixa!
A música passa a ser tão importante em nossa vida que sai de nossas casas e nos acompanha até nas ruas. Deixando nossos dias iluminados e cheios de melodia, transformando cada passo ritmado.
Pois então, é assim que o encontro do sentimento com a música acontece. Usamos a melodia, o ritmo e a letra e agora os passos, para decodificar nossas imagens mais íntimas. “A música mobiliza conteúdos do inconsciente e aflora as emoções”, afirma o psiquiatra Tito Cavalcanti.
A chave que abre os cadeados e libera os códigos das emoções está embutida na construção musical de uma canção, cada nota, cada pausa, ajudam a resgatar até a mais perdida alma.
Escrevi ouvindo: Creed - Roadhouse Blues
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